RÁDIO INESPEC BRASIL 2014

Rectorado. Eduardo Victor Haedo, 1087 esq. Hernandarias Asunción (Paraguay). Tel. +595 (021) 497 989 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU PSICOLOGIA CURSO DE MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: NEUROCIÊNCIAS

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O pedagogo atua na promoção da aprendizagem das pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano,



Pedagogia.
O pedagogo atua na promoção da aprendizagem das pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e não-escolares (tais como empresas, hospitais, entre outros).Fotografias 1 e 2 – Licença expedida com base na norma: disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0)
Embora a profissão do Pedagogo ainda esteja em processo de regulamentação no Brasil, a afirmação de que o exercício profissional dessa categoria esteja apenas apenas ligado ao ensino limita bastante as atribuições dos pedagogos. Ao se formar no curso de Pedagogia, o profissional poderá não só lecionar, transmitindo o conhecimento, como também será responsável  pela melhoria do ensino. Dessa maneira, o pedagogo poderá trabalhar nas escolas públicas e privadas (como professor, diretor, supervisor, administrador ou coordenador), clínicas psicopedagógicas, na pesquisa e produção de materiais educativos, em secretarias e conselhos de educação, na seleção e treinamento de pessoal em empresas, em programas de terapia ocupacional, entre  outras opções. Embora o programa dos cursos de Pedagogia no Brasil possam variar de uma instituição universitária para outra, basicamente, após formados os alunos poderão exercer o magistério e/ou atuar  em atividades ligadas à administração escolar e supervisão em unidades escolares e nos diversos níveis dos sistemas de ensino.Para não errar, basta buscar informações detalhadas do curso e da instituição que o oferece.
Psicologia.
O caduceu de Asclépio é apenas uma cobra enrolada em um bastão. Todavia, algumas entidades ligadas a medicina utiliza o simbolo do Caduceu, o bastão do deus Hermes, simbolo visto em áreas voltadas ao comércio e a comunicação. Enquanto símbolo da psicologia médica é usado juntamente com o emblema da psicologia, a letra grega "psi" = Ψ.
Psicologia (Ψυχολογία, psykhologuía, ψυχή, psykhé, λόγος,) lógos, "palavra", "razão" ou "estudo" "é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do comportamento)". O principal foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada, também desempenha um papel importante, temos nexo em etologia.
Etologia.
Em zoologia, a Etologia (θος ethos, "ser" ou "personalidade" e -λογία -logia, "estudo") é a disciplina que estuda o comportamento animal. Está ligada aos nomes de Konrad Lorenz e Niko Tinbergen, sob influência da Teoria da Evolução, tendo como uma de suas preocupações básicas a evolução do comportamento através do processo de seleção natural. Segundo Darwin (1850, apud Bowlby,1982), cada espécie é dotada de seu próprio repertório peculiar de padrões de comportamento, da mesma forma que é dotada de suas próprias peculiaridades anatômicas. Os etólogos estudam esses padrões de comportamento específicos das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma vez que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem ser observados durante o contato estreito e continuado com espécies particulares que se encontram livres no seu ambiente. Para Odum, 1988, o estudo da conduta ou etologia, tornou-se uma importante ciência interdisciplinar que procura mais ou menos interligar a fisiologia, a ecologia e a psicologia.
Ethology diversity.jpgConsidero extremamente importante o conhecimento direcionado dessa ciência ao processo de “hermenêutica da cognição”. Hinde (1974 apud Carvalho, 1998) defende que os procedimentos de observação, descrição, experimentação e análise desenvolvidos para o estudo do comportamento animal podem ser utilizados no estudo do comportamento humano, com grande sucesso. Segundo Bowlby (1982), “a Etologia está estudando os fenômenos relevantes de um modo científico”. Segundo o mesmo, a abordagem etológica pode fornecer o repertório de conceitos e dados necessários para explorar e integrar dados e insights proporcionados por outras abordagens, como a psicanálise, a teoria da aprendizagem de Piaget e o que vem sendo denomindado Neuroetologia(CÉSAR VENÂNCIO: 2012. TOMO I página 30) no estudo comparativo e correlacional entre os distintas formas de sistema nervoso e suas funções e/ou comportamentos. O processo de elaboração de etogramas ou repertórios comportamentais é também um importante passo para o conjunto de técnicas behavioristas de modificação do comportamento. Para Lacan(LACAN, JACQUES. O seminário, livro 3 as psicoses. RJ. Zahar,1988 p.16)o psicológico examinado de perto corresponde ao etológico, o conjunto dos comportamentos do indivíduo biologicamente falando, nas suas relações com o meio natural, segundo ele, uma definição legítima da psicologia. Uma ordem de relações de fato, objetivável, um campo suficientemente bem limitado. Ressaltando, porém que no âmbito da psicologia humana, é preciso dizer o que dizia Voltaire da história natural, a saber: que ela não é tão natural assim, e, em resumo, que ela é o que há de mais antinatural. Tudo o que, no comportamento humano, é da ordem psicológica está submetido à anomalias profundas, apresentado paradoxos à todo instante. Ou seja no repertório da conduta humana devemos incluir, todas as possibilidades de crimes, patologias e contravenções às próprias leis que estabelece socialmente. Uma concepção assaz controversa especialmente no que tange ao conjunto comportamentos que caracterizam os distúrbios genéticos e da patologia neuropsiquiátrica humana.
Etologia Humana.
A Etologia Humana tem por objeto o estudo do comportamento humano, quando pensado em termos do processo evolutivo do Homem e das forças seletivas que sobre ele atuaram e atuam. Para além de domínios próprios, a etologia estabeleceu-se também no âmbito de algumas áreas de estudo da chamada psicologia experimental. A etologia humana assume aspectos de estudo tão vastos quanto interessantes e pertinentes, arriscamos mesmo dizê-lo quase eventualmente polémicos. Encontrará igualmente, a título comparativo, alguma informação de etologia animal e não exclusivamente de etologia humana. Um exemplo de estudo da etologia humana é o “apego”. A etologia surgiu com o objetivo de estudar os comportamentos inatos nas diversas espécies em ambiente natural. Atualmente pode-se falar em duas tendências: a etologia tradicional e a ecologia comportamental, preocupadas, respectivamente, com as causas imediatas e evolutivas do comportamento. Superando concepções dualistas como inato–aprendido e natureza–cultura, a etologia tem contribuído para a compreensão do comportamento humano. A teoria evolutiva é uma das perspectivas que traz grandes contribuições para o estudo do comportamento. Desde que o livro A origem das espécies, de Charles Darwin, foi publicado, com sua primeira edição em 1859 (Darwin, 2000), diversas ciências surgiram com o objetivo de estudar os mecanismos do comportamento através de um prisma evolucionário. De acordo com Alcock (2003), foram Konrad Lorenz e Niko Tinbergen que, em meados do século XX, fundaram a abordagem biológica moderna para estudo do comportamento. Ao contrário da perspectiva evolucionária na psicologia caracterizada pelo behaviorismo americano (Bateson, 2003), que realizava estudos em laboratório com poucas espécies animais, Shettleworth (2001) afirma que a etologia surgiu na Europa com o objetivo de estudar os comportamentos inatos nas diversas espécies em ambiente natural. Nesse sentido, Tinbergen (1951) postulou que haveria quatro questões principais que norteariam as pesquisas em comportamento animal: quais são as causas imediatas de um determinado comportamento (causalidade); como ele se desenvolve durante a vida do indivíduo (ontogênese); qual a sua função (valor de sobrevivência); como ele se desenvolveu durante a evolução (filogênese). Desde então, o aprimoramento metodológico, uma maior compreensão da história natural das espécies e a interface com outras ciências permitiram transformações no campo de estudo do comportamento animal (Altmann & Altmann, 2003). Alcock (2003) faz uma descrição interessante do desenvolvimento das ciências do comportamento animal, numa perspectiva histórica. Segundo ele, de 1950 a 1975, a grande maioria dos livros e artigos científicos da área foram sobre os mecanismos causais imediatos e a ontogênese do comportamento. A esta abordagem denominou-se etologia tradicional, preocupada essencialmente com as duas primeiras questões de Tinbergen: as causas próximas. A partir de 1975, emerge uma outra ciência denominada  ecologia comportamental. Como a etologia tradicional, o seu objeto de estudo é o comportamento das espécies. No entanto, a ecologia comportamental preocupa-se em responder as questões acerca da evolução filogenética e do valor de sobrevivência do comportamento para a espécie. Focaliza, neste sentido, as duas últimas questões de Tinbergen, contextualizando os comportamentos de uma espécie na história evolutiva e correlacionando-os com aspectos ecológicos (Krebs & Davies, 1996). De acordo com West, King e White (2003), atualmente esta abordagem é a dominante nas pesquisas sobre comportamento animal. O enfoque biológico no estudo do comportamento supera concepções dualistas traduzidas pelas dicotomias inato–aprendido, organismo–ambiente e natureza–cultura (Blurton Jones, 1981). Como afirma Carvalho (1989), o enfoque etológico não se caracteriza como um enfoque inatista, mas sim como um enfoque interacionista, no qual é central um conceito de ambiente específico da espécie. (p. 85) No caso do homem, este ambiente é marcado fortemente pela cultura que, de forma alguma, pode ser desvinculada da evolução biológica. De fato, no gênero Homo “a cultura produziu o cérebro que a produz” (p.89). Nesse sentido, o objetivo deste artigo é apresentar, de forma introdutória, uma síntese descritiva do campo de estudo da etologia humana, enfocando o desenvolvimento do apego e suas relações com pressões seletivas, neotenia, cuidados parentais e o surgimento da instituição familiar.
Conclusão.
A Etologia, segundo Carvalho (1989), tem contribuído para a recuperação da noção de homem como um ser bio-psico-social, abandonando a concepção insular do homem que dominou as ciências humanas (inclusive algumas áreas da Psicologia) na primeira metade do século XX, que destaca o homem da natureza e coloca-o em posição de oposição a esta. A concepção etológica do ser humano é a de um ser biologicamente cultural e social, cuja psicologia se volta para a vida sociocultural, para qual a evolução criou preparações bio-psicológicas específicas.  Por fim, o campo de estudo da etologia permite-nos compreender melhor muitos aspectos do comportamento humano. É somente desvelando a evolução humana e voltando-nos para nossos parentes primatas que podemos ter uma pequena idéia de todos os fatores que nos trouxeram até aqui, e assim deliciarmo-nos com a incrível magia de sermos o que somos, com tantas possibilidades que poderiam ter nos levado para outros caminhos.
Ciência do comportamento.
A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos (psiquismo) Zimbardo & Gerrig (2004), p.3-5; 5-8; 10-17 -, cabe agora definir tais termos. Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo seu objeto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde. Comportamento é a atividade observável (de forma interna ou externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem. Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto. Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar, planejar, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles são a sua base. Como toda a ciência, o fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. Como os processos mentais não podem ser observados, mas apenas inferidos, torna-se o comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e previsão (mesmo as novas técnicas visuais da neurociência que permitem visualizar o funcionamento do cérebro não permitem a visualização dos processos mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, ou seja, daquilo que acontece no organismo enquanto os processos mentais se desenrolam). Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam os mais possíveis objetivos e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados confiáveis. A observação e a análise do comportamento podem ocorrer em diferentes níveis - desde complexos padrões de comportamento, como a personalidade, até a simples reação de uma pessoa a um sinal sonoro ou visual. A introspecção é uma forma especial de observação (ver mais abaixo o estruturalismo). A partir daquilo que foi observado o(a) psicólogo(a) procura explicar, esclarecer o comportamento. A psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de fatores distintos: variáveis orgânicas(disposição genética, metabolismo, etc.), disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.).
Introspecção.
Introspecção é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Dentre os possíveis conteúdos mentais passíveis de introspecção, destacam-se as crenças, as imagens mentais, memórias (sejam visuais, auditivas, olfativas, sonoras, tácteis), as intenções, as emoções e o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de idéias). Há um debate contemporâneo nos campos da Epistemologia e da Filosofia da Mente acerca da natureza, das características e da validade do conhecimento gerado pela introspecção (autoconhecimento). Um exemplo de questão levantada neste âmbito é a seguinte: Na introspecção, o sujeito tem acesso direto (não mediado, não inferencial) ao objeto? Muitos filósofos usaram esse método de investigação que é estimulado a partir de um dos sete apotegmas mais famosos da filosofia de Sócrates ao propôr: "Conhece-te a ti mesmo". Após muitos anos em declínio Descartes para chegar a suas conclusões, como "Penso, logo existo!".  Filosofia da mente é o estudo filosófico dos fenômenos psicológicos, incluindo investigações sobre a natureza da mente e dos estados mentais em geral. A filosofia da mente envolve estudos metafísicos sobre o modo de ser da mente, sobre a natureza dos estados mentais e sobre a consciência. Envolve estudos epistemológicos sobre o modo como a mente conhece a si mesma e sobre a relação entre os estados mentais e os estados de coisa que os mesmos representam (intencionalidade), incluindo estudos sobre a percepção e outros modos de aquisição de informação, como a memória, o testemunho (fundamental para a aquisição da linguagem) e a introspecção. Envolve ainda a investigação de questões éticas como a questão da liberdade, normalmente considerada impossível caso a mente siga, como tudo o mais, leis naturais. A investigação filosófica sobre a mente não implica nem pressupõe que exista alguma entidade - uma alma ou espírito -, separada ou distinta do corpo ou do cérebro, e está relacionada a vários estudos da ciência cognitiva, da neurociência, da lingüística e da inteligência artificial.  A consciência é uma das áreas mais problemáticas da filosofia e da neurociência. Descartes vê a consciência como um elemento teórico primitivo. Em outras palavras, a consciência não pode ser explicada, provavelmente por ser aquilo que é pressuposta na explicação do que quer que seja. A filosofia da mente também busca respostas para as seguintes perguntas: O que é um processo cognitivo? Qual a diferença entre um processo cognitivo e outros tipos de processos mentais? A ciência cognitiva (área de estudos paralela mas relacionada à filosofia da mente) tem se ocupado dessas questões. Tomemos a percepção como um exemplo. Filósofos buscam entender o que acontece quando percebemos alguma coisa (quando vemos, ouvimos, tocamos etc. alguma coisa). Mas eles não estão interessados nos mecanismos particulares que nos capacitam a perceber (forma do olho, como o nervo óptico leva informação ao cérebro etc.) Eles se interessam por questões mais básicas. Eles perguntam: Percebemos os objetos diretamente com nossos sentidos ou percebemos representações dos mesmos? A filosofia da percepção, uma parte da filosofia da mente, se ocupa de tais questões. Eles se ocupam de entender e explicar como nossa mente entra em contato com o mundo(Maurice Merleau-Ponty) Outras questões estão relacionadas ao problema do livre-arbítrio. Volições são estados mentais. Assim, é natural perguntarmos: Quando escolhemos alguma coisa o fazemos livremente?  A resposta é não, se estados mentais são redutíveis a estados físicos (reducionismo). Nesse caso, estados mentais respeitam as mesmas leis da natureza seguidas por todo o resto do universo.
Probabilidades comportamentais.
As previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido. Essa é parte mais prática da psicologia, que se expressa, entre outras áreas, na psicoterapia (Zimbardo & Gerrig - 2004). Para o psicólogo soviético A. R. Luria, um dos fundadores da neuropsicologia a psicologia do homem deve ocupar-se da análise das formas complexas de representação da realidade, que se constituíram ao longo da história da sociedade e são realizadas pelo cérebro humano, incluindo as formas subjetivas da atividade consciente sem substituí-las pelos estudo dos processos fisiológicos que lhes servem de base nem limitar-se a sua descrição exterior(CESAR VENÂNCIO: 2012 – NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – SÍNDROMES COM REPERCUSSÃO NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS NEUROPSICOBIOLÓGICO. TOMO I, páginas 215/22). Segundo esse autor, além de estabelecer as leis da sensação e percepção humana, regulação dos processos de atenção, memorização (tarefa iniciada por Wundt), na análise do pensamento lógico, formação das necessidades complexas e da personalidade, considera esses fenômenos como produto da história social - compartilhando, de certo modo com a proposição da Völkerpsychologie de Wundt e com a proposição de estudo simultânea dos processos neurofisiológicos e das determinações histórico-culturais realizadas de modo independente por seu contemporâneo Vigotsky(Luria, 1979)

Neurociência: Psicologia na perspectiva biológica.

A base do pensamento da perspectiva biológica é a busca das causas do comportamento no funcionamento dos genes, do cérebro e dos sistemas nervoso e endócrino. O comportamento e os processos mentais são assim compreendidos com base nas estruturas corporais e nos processos bioquímicos no corpo humano, de forma que esta corrente de pensamento se encontra muito próxima das áreas da genética, da neurociência((CESAR VENÂNCIO: 2012 – NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – SÍNDROMES COM REPERCUSSÃO NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS NEUROPSICOBIOLÓGICO. TOMO III). e da neurologia e por isso está intimamente ligada ao importante debate sobre o papel da predisposição genética e do meio ambiente na formação da pessoa. Essa perspectiva dirige a atenção do pesquisador à base corporal de todo processo psíquico e contribui com conhecimento básico a respeito do funcionamento das funções psíquicas como pensamento, memória e percepção(Zimbardo & Gerrig (2004), p.3-5; 5-8; 10-17). O processo saúde-doença merece uma atenção especial e pode ser compreendido de diferentes formas além do direcionado ao tratamento dos distúrbios mentais propriamente ditos. Inicialmente abordados pela psicopatologia, advinda da distinção progressiva do objeto da neurologia e psiquiatria e consolidação destas como especialidades médicas, a percepção da importância dos fatores emocionais no adoecimento e recuperação da saúde já estavam presentes na medicina hipocrática e homeopatia contudo foi somente nos meados do século XX que surgiram aplicações da psicologia nas intervenções atualmente denominadas por medicina psicossomática, psicologia médica, psicologia hospitalar e psicologia da saúde(Gorayeb, Ricardo; Guerrelhas, Fabiana. Sistematização da prática psicológica em ambientes médicos. Rev. bras.ter. comport. cogn. v.5 n.1 São Paulo jun. 2003 Disponível em pdf. Dez. 2010)

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