Pedagogia.
O pedagogo atua na promoção da aprendizagem das pessoas nas diferentes
fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo
educativo, sendo responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e
não-escolares (tais como empresas, hospitais, entre outros).Fotografias 1 e 2 –
Licença expedida com base na norma: disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha
nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0)
Embora
a profissão do Pedagogo ainda esteja em processo de regulamentação no Brasil, a
afirmação de que o exercício profissional dessa categoria esteja apenas apenas
ligado ao ensino limita bastante as atribuições dos pedagogos. Ao se formar no
curso de Pedagogia, o profissional poderá não só lecionar, transmitindo o
conhecimento, como também será responsável pela melhoria do ensino. Dessa
maneira, o pedagogo poderá trabalhar nas escolas
públicas e privadas (como professor, diretor, supervisor, administrador ou
coordenador), clínicas psicopedagógicas, na pesquisa e produção de materiais
educativos, em secretarias e conselhos de educação, na seleção e treinamento de
pessoal em empresas, em programas de terapia ocupacional, entre outras
opções. Embora o programa dos cursos de
Pedagogia no Brasil possam variar de uma instituição universitária para outra,
basicamente, após formados os alunos poderão exercer o magistério e/ou atuar em atividades
ligadas à administração escolar e supervisão em unidades escolares e nos
diversos níveis dos sistemas de ensino.Para não errar, basta buscar informações
detalhadas do curso e da instituição que o oferece.
Psicologia.
O caduceu
de Asclépio é apenas uma cobra enrolada em um bastão. Todavia,
algumas entidades ligadas a medicina utiliza o simbolo do Caduceu, o bastão do deus
Hermes, simbolo visto em áreas voltadas ao comércio e a comunicação. Enquanto
símbolo da psicologia
médica é usado juntamente com o emblema da psicologia, a letra grega "psi" = Ψ.
Psicologia
(Ψυχολογία, psykhologuía, ψυχή, psykhé, λόγος,) lógos,
"palavra", "razão" ou "estudo" "é a ciência que
estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais
(experiências subjetivas inferidas através do comportamento)". O principal
foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e correlação, na
área da psicologia comparada, também desempenha um
papel importante, temos nexo em etologia.
Etologia.
Em zoologia,
a Etologia (ἦθος
ethos, "ser" ou "personalidade" e -λογία -logia, "estudo") é a
disciplina que estuda o comportamento animal. Está ligada
aos nomes de Konrad Lorenz e Niko Tinbergen, sob influência da Teoria da
Evolução, tendo como uma de suas preocupações básicas a evolução do comportamento
através do processo de seleção natural. Segundo Darwin (1850, apud
Bowlby,1982), cada espécie é dotada de seu próprio repertório peculiar de
padrões de comportamento, da mesma forma que é dotada de suas próprias
peculiaridades anatômicas. Os etólogos estudam esses padrões de comportamento
específicos das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma
vez que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem ser
observados durante o contato estreito e continuado com espécies particulares
que se encontram livres no seu ambiente. Para Odum, 1988, o estudo da conduta
ou etologia, tornou-se uma importante ciência interdisciplinar que procura mais
ou menos interligar a fisiologia, a ecologia e a psicologia.
Considero extremamente importante o conhecimento
direcionado dessa ciência ao processo de “hermenêutica da cognição”. Hinde
(1974 apud Carvalho, 1998) defende que os procedimentos de observação, descrição,
experimentação e análise desenvolvidos para o estudo do comportamento animal
podem ser utilizados no estudo do comportamento humano, com grande sucesso.
Segundo Bowlby (1982), “a Etologia está estudando os fenômenos relevantes de um
modo científico”. Segundo o mesmo, a abordagem etológica pode fornecer o
repertório de conceitos e dados necessários para explorar e integrar dados e
insights proporcionados por outras abordagens, como a psicanálise,
a teoria da aprendizagem de Piaget e o que vem
sendo denomindado Neuroetologia(CÉSAR VENÂNCIO: 2012. TOMO I página 30) no
estudo comparativo e correlacional entre os distintas formas de sistema nervoso e suas
funções e/ou comportamentos. O processo de elaboração de etogramas ou repertórios comportamentais é
também um importante passo para o conjunto de técnicas behavioristas
de modificação do comportamento. Para Lacan(LACAN,
JACQUES. O seminário, livro 3 as psicoses. RJ. Zahar,1988 p.16)o psicológico examinado de perto corresponde ao
etológico, o conjunto dos comportamentos do indivíduo biologicamente falando,
nas suas relações com o meio natural, segundo ele, uma definição legítima da
psicologia. Uma ordem de relações de fato, objetivável, um campo
suficientemente bem limitado. Ressaltando, porém que no âmbito da psicologia
humana, é preciso dizer o que dizia Voltaire da
história natural, a saber: que ela não é tão natural assim, e, em resumo, que
ela é o que há de mais antinatural. Tudo o que, no comportamento humano, é da
ordem psicológica está submetido à anomalias profundas, apresentado paradoxos à
todo instante. Ou seja no repertório da conduta humana devemos incluir, todas
as possibilidades de crimes, patologias e contravenções às próprias leis que
estabelece socialmente. Uma concepção assaz controversa especialmente no que
tange ao conjunto comportamentos que caracterizam os distúrbios genéticos e da
patologia neuropsiquiátrica humana.
Etologia Humana.
A Etologia Humana tem por objeto o estudo do comportamento humano, quando
pensado em termos do processo evolutivo do Homem e das forças seletivas que
sobre ele atuaram e atuam. Para além de domínios próprios, a etologia
estabeleceu-se também no âmbito de algumas áreas de estudo da chamada
psicologia experimental. A etologia humana assume aspectos de estudo tão vastos
quanto interessantes e pertinentes, arriscamos mesmo dizê-lo quase
eventualmente polémicos. Encontrará igualmente, a título comparativo, alguma
informação de etologia animal e não exclusivamente de etologia humana. Um
exemplo de estudo da etologia humana é o “apego”. A etologia surgiu com o
objetivo de estudar os comportamentos inatos nas diversas espécies em ambiente
natural. Atualmente pode-se falar em duas tendências: a etologia tradicional e
a ecologia comportamental, preocupadas, respectivamente, com as causas
imediatas e evolutivas do comportamento. Superando concepções dualistas como
inato–aprendido e natureza–cultura, a etologia tem contribuído para a
compreensão do comportamento humano. A teoria evolutiva é uma das perspectivas que
traz grandes contribuições para o estudo do comportamento. Desde que o livro A
origem das espécies, de Charles Darwin, foi publicado, com sua primeira edição
em 1859 (Darwin, 2000), diversas ciências surgiram com o objetivo de estudar os
mecanismos do comportamento através de um prisma evolucionário. De acordo com
Alcock (2003), foram Konrad Lorenz e Niko Tinbergen que, em meados do século
XX, fundaram a abordagem biológica moderna para estudo do comportamento. Ao
contrário da perspectiva evolucionária na psicologia caracterizada pelo
behaviorismo americano (Bateson, 2003), que realizava estudos em laboratório
com poucas espécies animais, Shettleworth (2001) afirma que a etologia surgiu
na Europa com o objetivo de estudar os comportamentos inatos nas diversas
espécies em ambiente natural. Nesse sentido, Tinbergen (1951) postulou que
haveria quatro questões principais que norteariam as pesquisas em comportamento
animal: quais são as causas imediatas de um determinado comportamento
(causalidade); como ele se desenvolve durante a vida do indivíduo (ontogênese);
qual a sua função (valor de sobrevivência); como ele se desenvolveu durante a
evolução (filogênese). Desde então, o aprimoramento metodológico, uma maior
compreensão da história natural das espécies e a interface com outras ciências
permitiram transformações no campo de estudo do comportamento animal (Altmann
& Altmann, 2003). Alcock (2003) faz uma descrição interessante do
desenvolvimento das ciências do comportamento animal, numa perspectiva histórica.
Segundo ele, de 1950 a
1975, a
grande maioria dos livros e artigos científicos da área foram sobre os
mecanismos causais imediatos e a ontogênese do comportamento. A esta abordagem
denominou-se etologia tradicional, preocupada essencialmente com as duas primeiras
questões de Tinbergen: as causas próximas. A partir de 1975, emerge uma outra
ciência denominada ecologia
comportamental. Como a etologia tradicional, o seu objeto de estudo é o
comportamento das espécies. No entanto, a ecologia comportamental preocupa-se
em responder as questões acerca da evolução filogenética e do valor de
sobrevivência do comportamento para a espécie. Focaliza, neste sentido, as duas
últimas questões de Tinbergen, contextualizando os comportamentos de uma
espécie na história evolutiva e correlacionando-os com aspectos ecológicos
(Krebs & Davies, 1996). De acordo com West, King e White (2003), atualmente
esta abordagem é a dominante nas pesquisas sobre comportamento animal. O
enfoque biológico no estudo do comportamento supera concepções dualistas
traduzidas pelas dicotomias inato–aprendido, organismo–ambiente e
natureza–cultura (Blurton Jones, 1981). Como afirma Carvalho (1989), o enfoque
etológico não se caracteriza como um enfoque inatista, mas sim como um enfoque
interacionista, no qual é central um conceito de ambiente específico da
espécie. (p. 85) No caso do homem, este ambiente é marcado fortemente pela
cultura que, de forma alguma, pode ser desvinculada da evolução biológica. De
fato, no gênero Homo “a cultura produziu o cérebro que a produz” (p.89). Nesse
sentido, o objetivo deste artigo é apresentar, de forma introdutória, uma
síntese descritiva do campo de estudo da etologia humana, enfocando o
desenvolvimento do apego e suas relações com pressões seletivas, neotenia, cuidados
parentais e o surgimento da instituição familiar.
Conclusão.
A Etologia, segundo Carvalho (1989), tem contribuído para
a recuperação da noção de homem como um ser bio-psico-social, abandonando a
concepção insular do homem que dominou as ciências humanas (inclusive algumas
áreas da Psicologia) na primeira
metade do século XX, que destaca o homem da natureza e coloca-o em posição de
oposição a esta. A concepção etológica do ser humano é a de um ser
biologicamente cultural e social, cuja psicologia se volta para a vida
sociocultural, para qual a evolução criou preparações bio-psicológicas
específicas. Por fim, o campo de estudo
da etologia permite-nos compreender melhor muitos aspectos do comportamento
humano. É somente desvelando a evolução humana e voltando-nos para nossos
parentes primatas que podemos ter uma pequena idéia de todos os fatores que nos
trouxeram até aqui, e assim deliciarmo-nos com a incrível magia de sermos o que
somos, com tantas possibilidades que poderiam ter nos levado para outros
caminhos.
Ciência
do comportamento.
A
psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos
indivíduos (psiquismo) Zimbardo & Gerrig (2004),
p.3-5; 5-8; 10-17 -, cabe
agora definir tais termos. Dizer que a psicologia é uma ciência significa que
ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras
ciências: ela busca um conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo
seu objeto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências
sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a
biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as
ciências da saúde. Comportamento é a atividade observável (de forma interna ou
externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem. Dizer
que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que,
mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao
contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto.
Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar,
planejar, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode
ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles
são a sua base. Como toda a ciência, o fim da psicologia é a descrição, a
explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo.
Como os processos mentais não podem ser observados, mas apenas inferidos,
torna-se o comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e
previsão (mesmo as novas técnicas visuais da neurociência que permitem
visualizar o funcionamento do cérebro não permitem a visualização dos processos
mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, ou seja, daquilo que
acontece no organismo enquanto os processos mentais se desenrolam).
Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o
desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam os mais possíveis
objetivos e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados
confiáveis. A observação e a análise do comportamento podem ocorrer em
diferentes níveis - desde complexos padrões de comportamento, como a
personalidade, até a simples reação de uma pessoa a um sinal sonoro ou visual.
A introspecção é uma forma
especial de observação (ver mais abaixo o estruturalismo). A partir daquilo que
foi observado o(a) psicólogo(a) procura explicar, esclarecer o comportamento. A
psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de
fatores distintos: variáveis orgânicas(disposição genética, metabolismo, etc.),
disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências
do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.).
Introspecção.
Introspecção é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados
mentais, tomando consciência deles. Dentre os possíveis conteúdos mentais
passíveis de introspecção, destacam-se as crenças, as imagens mentais, memórias
(sejam visuais, auditivas, olfativas, sonoras, tácteis), as intenções, as
emoções e o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios,
associações de idéias). Há um debate
contemporâneo nos campos da Epistemologia e da Filosofia da Mente acerca da natureza, das
características e da validade do conhecimento gerado pela introspecção
(autoconhecimento). Um exemplo de questão levantada neste âmbito é a seguinte:
Na introspecção, o sujeito tem acesso direto (não mediado, não inferencial) ao
objeto? Muitos filósofos usaram esse método de investigação que é
estimulado a partir de um dos sete apotegmas mais
famosos da filosofia
de Sócrates ao propôr: "Conhece-te a ti mesmo". Após muitos anos em
declínio Descartes
para chegar a suas conclusões, como "Penso, logo
existo!". Filosofia da mente é o
estudo filosófico dos fenômenos psicológicos, incluindo investigações sobre a
natureza da mente e dos estados mentais em geral. A filosofia da mente envolve
estudos metafísicos sobre o modo de ser da mente, sobre a natureza dos estados
mentais e sobre a consciência. Envolve estudos epistemológicos sobre o modo
como a mente conhece a si mesma e sobre a relação entre os estados mentais e os
estados de coisa que os mesmos representam (intencionalidade), incluindo
estudos sobre a percepção e outros modos de aquisição de informação, como a
memória, o testemunho (fundamental para a aquisição da linguagem) e a introspecção.
Envolve ainda a investigação de questões éticas como a questão da liberdade,
normalmente considerada impossível caso a mente siga, como tudo o mais, leis
naturais. A investigação filosófica sobre a mente não implica nem pressupõe que
exista alguma entidade - uma alma ou espírito -, separada ou distinta do corpo
ou do cérebro, e está relacionada a vários estudos da ciência cognitiva, da
neurociência, da lingüística e da inteligência artificial. A consciência é uma das áreas mais
problemáticas da filosofia e da neurociência. Descartes vê a consciência como
um elemento teórico primitivo. Em outras palavras, a consciência não pode ser
explicada, provavelmente por ser aquilo que é pressuposta na explicação do que
quer que seja. A filosofia da mente também busca respostas para as seguintes
perguntas: O que é um processo cognitivo? Qual a diferença entre um processo
cognitivo e outros tipos de processos mentais? A ciência cognitiva (área de
estudos paralela mas relacionada à filosofia da mente) tem se ocupado dessas
questões. Tomemos a percepção como um exemplo. Filósofos buscam entender o que
acontece quando percebemos alguma coisa (quando vemos, ouvimos, tocamos etc.
alguma coisa). Mas eles não estão interessados nos mecanismos particulares que
nos capacitam a perceber (forma do olho, como o nervo óptico leva informação ao
cérebro etc.) Eles se interessam por questões mais básicas. Eles perguntam:
Percebemos os objetos diretamente com nossos sentidos ou percebemos
representações dos mesmos? A filosofia da percepção, uma parte da filosofia da
mente, se ocupa de tais questões. Eles se ocupam de entender e explicar como
nossa mente entra em contato com o mundo(Maurice Merleau-Ponty) Outras questões
estão relacionadas ao problema do livre-arbítrio. Volições são estados mentais.
Assim, é natural perguntarmos: Quando escolhemos alguma coisa o fazemos
livremente? A resposta é não, se estados
mentais são redutíveis a estados físicos (reducionismo). Nesse caso, estados mentais
respeitam as mesmas leis da natureza seguidas por todo o resto do universo.
Probabilidades comportamentais.
As
previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações
disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento
ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o
comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o
comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no
conhecimento adquirido. Essa é parte mais prática da psicologia, que se expressa,
entre outras áreas, na psicoterapia (Zimbardo & Gerrig -
2004). Para o psicólogo soviético A. R. Luria, um dos fundadores da neuropsicologia a
psicologia do homem deve ocupar-se da análise das formas complexas de
representação da realidade, que se constituíram ao longo da história da
sociedade e são realizadas pelo cérebro humano, incluindo as formas subjetivas
da atividade consciente sem substituí-las pelos estudo dos processos
fisiológicos que lhes servem de base nem limitar-se a sua descrição exterior(CESAR
VENÂNCIO: 2012 – NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – SÍNDROMES COM REPERCUSSÃO NA
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS NEUROPSICOBIOLÓGICO. TOMO I,
páginas 215/22). Segundo esse autor, além de estabelecer as leis da
sensação e percepção humana, regulação dos processos de atenção, memorização
(tarefa iniciada por Wundt), na análise do pensamento lógico, formação das
necessidades complexas e da personalidade, considera esses fenômenos como
produto da história social - compartilhando, de certo modo com a proposição da
Völkerpsychologie de Wundt e com a proposição de estudo simultânea dos
processos neurofisiológicos e das determinações histórico-culturais realizadas
de modo independente por seu contemporâneo Vigotsky(Luria, 1979)
Neurociência: Psicologia na perspectiva biológica.
A base do pensamento da perspectiva biológica é a busca das causas do
comportamento no funcionamento dos genes, do cérebro e dos sistemas nervoso
e endócrino. O comportamento e os processos mentais
são assim compreendidos com base nas estruturas corporais e nos processos
bioquímicos no corpo humano, de forma que esta corrente de pensamento se
encontra muito próxima das áreas da genética,
da neurociência((CESAR
VENÂNCIO: 2012 – NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – SÍNDROMES COM REPERCUSSÃO NA
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS NEUROPSICOBIOLÓGICO. TOMO
III). e da neurologia
e por isso está intimamente ligada ao importante debate sobre o papel da
predisposição genética e do meio ambiente na formação da pessoa. Essa
perspectiva dirige a atenção do pesquisador à base corporal de todo processo
psíquico e contribui com conhecimento básico a respeito do funcionamento das
funções psíquicas como pensamento, memória e percepção(Zimbardo & Gerrig (2004), p.3-5; 5-8; 10-17). O
processo saúde-doença merece uma atenção especial e pode ser compreendido de
diferentes formas além do direcionado ao tratamento dos distúrbios
mentais propriamente ditos. Inicialmente abordados pela psicopatologia,
advinda da distinção progressiva do objeto da neurologia
e psiquiatria
e consolidação destas como especialidades médicas, a percepção da importância
dos fatores emocionais no adoecimento e recuperação da saúde já estavam
presentes na medicina hipocrática e homeopatia
contudo foi somente nos meados do século XX que surgiram aplicações da
psicologia nas intervenções atualmente denominadas por medicina
psicossomática, psicologia médica, psicologia hospitalar e psicologia da saúde(Gorayeb, Ricardo; Guerrelhas, Fabiana.
Sistematização da prática psicológica em ambientes médicos. Rev. bras.ter.
comport. cogn. v.5 n.1 São Paulo jun. 2003 Disponível
em pdf. Dez. 2010)
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